Antônio Lucena Barros, conhecido como “Maranhense”, é apontado como um dos maiores grileiros de terras do Brasil, com uma longa ficha criminal envolvendo crimes fundiários, ambientais, financeiros e de corrupção, em diversos estados — incluindo Alagoas, Pará, Goiás, Tocantins e Amazonas.

    Seu histórico criminal inclui:

    Crimes Ambientais

    • Réu em diversas ações civis públicas por desmatamento ilegal, movidas pelo Ministério Público e pelo IBAMA.
    • Envolvido em crimes contra a flora e ocupação de áreas protegidas, conforme processos em trâmite no TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) e no TJPA (Tribunal de Justiça do Pará).

    Esquemas de Fraude e Lavagem de Dinheiro

    • Investigado na Operação Reis do Gado, deflagrada pela Polícia Federal.
    • Suspeito de integrar organização criminosa voltada à corrupção, peculato, falsificação de documentos e lavagem de capitais.
    • Foi alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal do Tocantins .

    Crimes Cíveis e Financeiros:

    • Réu em ações por cheques sem fundo, perdas e danos, esbulho possessório e reintegração de posse nos estados do Pará e Goiás . Atuação em Alagoas
    • Réu no processo 0500523-04.2012.8.02.0001, movido pelo GECOC – Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas.
    • Envolvido na venda irregular de terrenos públicos em Rio Largo-AL destinados a vítimas de enchente, a preços simbólicos (R$ 0,28 o m²), conforme denúncia divulgada pelo UOL Notícias.

    Durante o curso da investigação, chegou a ser considerado foragido da Justiça Alagoana por descumprimento de ordens judiciais . Com esta nova denúncia de invasão na Praia do Saco, “Maranhense” volta ao centro das atenções, levantando sérias preocupações quanto à impunidade e à reincidência em práticas criminosas ligadas à invasão de terra em Alagoas.

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